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O melhor MESMO da Nova Marvel



A Nova Marvel assim como os Novos 52 da DC prometiam uma revolução, novas equipes criativas, novas abordagens, mas a maior parte dos títulos repete fórmulas.
Essa repetição não é necessariamente ruim. Brian Michael Bendis a frente dos títulos dos X-Men e dos Vingadores é sempre consistente nos diálogos e na relação entre os personagens, mas os títulos mutantes são um desdobramento do que aconteceu em X-Men X Vingadores, e os Vingadores seguem uma linha épica (abordagem mais clássica), na esteira do filme de olho em novos leitores.
O Homem Aranha Superior (escrito por Dan Slott) com toda a polêmica que carrega, mantém o personagem na área de interesse dos leitores mas fica a sensação de que o teioso apanha demais dos roteiristas.
Apesar disso algumas repetições de fórmula são tão bem realizadas que dão um novo fôlego pra editora. Aqui vão quatro destaques: o primeiro resume tudo o que essa renovação se propôs a ser e os seguintes são a rigor pré Nova Marvel:
1 – Guardiões das Galáxias
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Um western/scifi com todos os clichês clássicos dessa mistura de gêneros. Escrito por Brian Michael Bendis (o Stan Lee rebootado), e ilustrado por Sara Pichelli (de Homem Aranha Ultimate – Miles Morales), apresentam personagens novos (ou catapultados do terceiro escalão e até de outras editoras) se unindo contra um inimigo comum – Thanos. Cada um é apresentado individualmente ao estilo 7 Homens e um Destino, e a diversidade de personalidade cria o espaço para a conflitos internos, humor e possíveis interesses românticos. O pano de fundo da trama costura todas as instâncias do Universo Marvel, estabelecendo as relações de cada um dos cenários particulares (Asgard, Shiar, Vigia, Universos Paralelos, etc). Cada número parece um episódio de Firefly. Diversão garantida e que já vem com filme blockbuster de brinde (ou será o contrário?).
2 – Demolidor
DD
Escrito por Mark Waid (de Reino do Amanhã, Imperdoável e ) e ilustrada por Paolo Rivera (que foi aluno de David Mazzucchelli na Rhode Island School of Design),  o título apresenta o difícil equilíbrio entre a carreira de advogado de Matt Murdoch (que passa o tempo todo negando que é o Demolidor), e sua vida dupla de vigilante. A narrativa de Waid começa com uma situação impossível e flui quase sem forçar a barra, mas o que ancora o ritmo da história é a arte de Rivera. Ela prestou atenção nas aulas de Mazzucchelli a ponto de quase duplicar a cadência e a intensidade do seu mestre. Vale cada centavo.
3 - Gavião Arqueiro
GA
De Matt Fracton e David Aja (dupla de O Imortal Punho de Ferro), a história é centrada em Clint Barton, seu passado como fora da lei (e as consequência disso), sua falta de super poderes, seus problemas com as mulheres. Fracton é um ótimo cronista, por isso personagens do segundo escalão como Punho de Ferro e agora Gavião Arqueiro, que podem ser trabalhados com um pouco mais de liberdade criativa, funcionam tão bem na mão dele. O destaque fica para a arte de Aja que mistura linguagem icônica de games, manuais de instrução e interfaces de smatphones para compor o ritmo da história, atualizando o personagem com leveza e humor.
4 – Fury
FURY1
Do selo adulto da Marvel (MAX), escrita por Garth Ennis (Preacher) e ilustrada por Goran Parlov (que já havia trabalhado com Ennis em Justiceiro MAX). Aliás é a repetição do que já havia feito com o Justiceiro na linha adulta da Marvel que cai como uma luva para esse personagem. Sai o Fury, agente da Shield (estilo James Bond), entra o Fury estilo Chuck Norris, entre Cuba e a Indochina francesa, improvisando, sobrevivendo, abrindo caminho a força. Altos graus de testosterona, com direito a uma ponta de Frank Castle. Puro Garth Ennis!

fonte: QUADRINHEIROS

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