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Um Homem-Aranha para saudosos fãs

Estava esta semana conversando em um grupo de discussão de quadrinhos que acompanho no Whatsapp e estávamos debatendo a respeito dos inúmeros títulos de um mesmo herói (no caso específico, do homem-aranha) e percebi que existe praticamente um universo aranha dentro do universo Marvel. É quase como se todos os x-men fossem o mesmo (O Logan está indo pelo mesmo rumo, inclusive). O mesmo ocorre com o Batman e o Superman. Mas voltemos ao aracnídeo mais querido de todos. Temos os dois clones, um tem revista própria e o outro agora é o novo chacal, do multiverso aranha temos: Spidergwen, Miles Morales, Porco aranha(realmente precisávamos disso?), MJ e May Parker (esposa e filha do teioso, sim temos versões aracnídeas dela), Noir, Indiano, além da mulher aranha, seda, Madame Teia, Homem-aranha 2099, o superior(agora que Otto tem seu próprio corpo, fez uma versão maligna do teioso), Venom, agente Venom(agora é Anti-venom), Magia(esta deixou de ser recentemente), Carnificina, Maníaco(o mais novo membro da família Venom)… Fora outros que não me lembro agora… Dá pra fazer uma editora nova só com os membros do clã aranha. E claro que isso se reflete na quantidade de revistas lançadas. A maioria desnecessária, verdade, mas tem uma em particular que vem surpreendendo até a editora, acredito. Estou falando de “Renovando os Votos”.

Tendo começado modestamente como um Tie-In da saga que fez uma nova saga “Guerras Secretas”, onde Von Doom é um deus soberano e recria o universo que estava em colapso em um mundo de batalhas, onde diversas versões do universo Marvel coexistem sem saber, “Renovando os Votos” fez uma coisa que a Marvel nunca teve coragem de fazer no seu universo regular: acertar as cagadas que fez com o homem-aranha. A maior prova disso é que a revista fez tanto sucesso que continuaram a produzi-la, mesmo após o desfecho(ridículo) da saga.

“Renovando os Votos” traz um Peter Parker pai de família, ao melhor estilo da animação dos incríveis, em equipe com sua esposa Mary Jane Parker e sua filha May “Mayday” Parker, combatendo criminosos geralmente urbanos. Nada de tramas universais ou coisa parecida, apenas o bom e velho espírito de resolver as coisas do meu quintal (até porque combater o regente já foi o suficiente – se não entendeu, leia o Tie-In).

O título mostrou o crescimento da esposa e da filha como heroínas (O Peter não precisa mais disso, certo? Errado) e o desenvolvimento do Peter Parker pai e esposo. Gostei muito, muito mesmo, da proposta. Apesar de ter achado a edição em que eles lutam com um duende megazord forçada demais. Mas de resto, a revista atrai um público carente do verdadeiro Peter Parker e de quebra apresenta a sua filha (todo fã antigo ainda guarda um rancor pela forma que trataram de forma absurda o seu nascimento e sequestro). Sei que isto é sonhar alto demais, mas espero que um dia consigam acertar a vida do teioso no universo regular, assim como fizeram nesta maravilhosa versão.

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