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Review- He-Man e os Mestres do Universo (2021) (SIM. AGORA ACERTARAM)

 



Fala meus amigos! Confesso que estava reticente e receoso quanto a essa animação. Ainda mais quando esses youtubers não ajudam (aquele "Otavio Mesquita" de um canalzim meia boca, havia criticado o visual high tech e a aparência mais jovial dos personagens, detalhe: passou um pano pra "Salvando Etérnia" saiu bloqueando quem se indignou com a "pedaginha do Kevin Smith".)

Lembrando que essa é a minha opinião e que bate com a de muitas pessoas. Por se tratar de uma franquia por volta de  40 anos, muita gente estará sempre de olho e o fator "comparação" sempre estará presente, queira a gente ou não.

Isto posto. Fui assistir de coração aberto, vi o trailer e só reconheci o He Man e o Pacato, e achei que fossem novos personagens e uma nova história do zero.

Errei de um lado, acertei do outro, realmente a história é nova, começa inteiramente do zero e isso NÃO É UM DEMÉRITO EM MOMENTO ALGUM.


Vemos a história de Adam e seus amigos desde o começo. Como a animação é voltada pra crianças, o roteiro é mais ágil e não tem firulagens, eles com 5 minutos (em média) de cada episódio já partem pra ação. E "mesmo sendo pra criança" têm-se muito desenvolvimento da história e de seus personagens, de maneira que é louvável como 10 episódios de 25 minutos possuem tanta informação relevante de background.

Assim como a atenção também é dividida entre todos os personagens, eu explico: Aqui a dinâmica meio que deu uma "leve " mudada. He-Man (no melhor estilo Shazam, guarde essa informação) reparte seu poder e agora os "Mestres do Universo" não são He-Man e seus ajudantes, não, agora todos eles usam os poderes de GreySkull, no melhor estilo Power Rangers/Cavaleiros do Zodíaco.

Claro que He-Man segue sendo o protagonista, mas aqui todos têm sua função no roteiro, a gente não fica contando os minutos pro He Man aparecer entende? Aqui a equipe inteira é legal.

Sobre os gráficos, muita gente pode estranhar o visual "Fortnite" (eu nunca joguei ok?) mas lembre que: é pra criançada, a pegada da série é essa mesmo. E depois com a agilidade da ação e da animação e dos efeitos dos  golpes e batalhas, a sensação de estranheza passa.

As vozes: lembrando que como é uma história nova, todos eles (menos o Pacato) são crianças e da mesma idade praticamente, de maneira que a voz de He Man/Adam continua de garoto mesmo depois que ele se transforma! (até mesmo sardas no rosto ele tem) com isso eles conseguiram acertar em vários pontos. Fugir de quem queria uma "voz imponente" (já que o Adam é criança e faz parte da proposta) aumentar a proximidade de gostar do personagem já que a voz é sempre a mesma e ainda dar um frescor ao manter as sardas no rosto do personagem mostrando que a criança interior sempre estará ali.


Continuando com as vozes, como a história é ágil, eles não tem pressa: tudo acontece a seu modo e no tempo certo e vale ressaltar aqui a voz de Keldor/Esqueleto, começa suave e ardilosa e depois que ele se transforma, ele consegue emular as risadas e grunhidos de Isaac Bardavid.

Como fã de animações, todo fã é meio que entendido de dublagem e se tratando de esqueleto e levando em conta a nova proposta, a nova voz cabe muito bem, além da grata surpresa que a voz do Gorpo é a mesma voz original.

Possui alguma "lacração"???? (você pode me perguntar.) Vou responder com calma: não. Não tem. Mas isso não significa que não houveram alterações sutis aqui e ali. Vamos lá: há uma leve pincelada sobre "lutas de classes" quando mencionam o reino ou o próprio rei Randor (isso é um pano de fundo pra meio que justificar algumas "ranhices" do velho rei mais tarde na história) e temos o fato da Tee La ter (calma lá) Traços latinos, (em alguns sites dizem que ela é negra, mas pra mim é indiferente, só estou informando ok?) nariz mais largo e pele um pouco mais escura que os outros, apesar dela ter os cabelos brancos. (Isso também vale pra outra personagem que aparece na história, a Feiticeira).


Sobre "Alterações": Aqui a Tee La é muito mais interessante, ágil, esperta e cara ela é uma feiticeira de verdade! (até "Jutsus" com a mão ela faz!!!!!) achei uma grata surpresa não tê la reconhecido nos trailers e achei que todas as alterações funcionaram pra história que queriam contar. e Nada é gratuito.

Isso vale também pra Pacato, (que aqui não é medroso, é apenas velho e sem suas garras) mas virou a figura paterna do grupo, o coração da equipe e aquele dublador do Stallone (ou voz do Aquaman no desenho da Liga da Justiça) caiu muito bem! 

Mentor (também mais jovem) evoluiu de soldado pra mecânico/engenheiro de armas (o que não foge do Lore, já que em seu nome original seu nome é "Man at arms" (algo assim) algo como "o cara do arsenal" ) e é o "nerd da cadeira" (sem a cadeira) engraçado e com piadas a la Homem Aranha. Sua segunda forma (lembre que todos eles se transformam) lembra um pouco a Samus, do jogo Metroid.

Crass (Aríete): cara, essa menina eu curti demais, lembrava uma caçadora Mandaloriana lá de Star Wars Rebels (Sabine eu acho) e achei que era uma personagem nova, e só fui me ligar que ela era a nova "Aríete" quando se transformava! (ela é o avatar da velocidade e destruição, quanto mais rápido ela corre, mais imparável fica) além de em poder ser similar ao Speedball da Marvel e também Míssil dos novos mutantes. Ela aparenta ter um ciúme de Tee La e He Man mas depois eles meio que esquecem isso. Gostei muito dessa personagem mesmo!

Os vilões: aqui eles fizeram cada peça do tabuleiro ter seus equivalentes: Mentor vs Mandibula, Pacato vs Homem Fera, Maligna vs Tee La, Esqueleto vs He Man. De maneira que vemos alguns personagens (ora com nomes diferentes/originais) desde antes de suas transformações, de maneira que ficamos meio "ahhh então é assim que tudo começou" e isso é bem bacana, pois dá background pra todos.


Essa série é pra He-Man o que "G.I. Joe: Renegades" foi pra G.I. Joe, um reinício moderno que buscou respeitar a essência do material original, sem ter a pretensão de tomar o lugar dele, posso colocar junto também "Transformers: Prime" (que também traz o mesmo efeito.)

Um dos produtores é Jeff Matsuda, (da série do Jackie Chan e The Batman) e Brian Q. Miller chefia a equipe de roteiristas (Smallille 11ª temporada) e os animadores participaram de Max Steel.

Mesmo sendo "pra criança" não significa que seja "mal escrito" há duas piadinhas de teor sexual e uma escatológica. (Mentor falando que não curte fluídos, e um Guarda preso a outro guarda diz: ei seu cotovelo está batendo em minhas costelas: ei, mas ESSE NÃO É MEU COTOVELO!" Além de um momento em que Adam está apurado e quer fazer suas necessidades dentro do capacete da Aríete e ela diz algo que "o capacete é dela e ela que pode usa lo nas emergências".)

Lembrando que isso não é demérito. Mas essas piadinhas "piscou perdeu" mostra certo "tato" dos roteiristas, não é algo que choque, mas é algo que se você prestou atenção, dá um quê a mais ou um "riso " a mais.

Essa série mostrou que alterações são bem vindas desde que não sejam gratuitas, que tenham função narrativa pra história e que principalmente não agridam a inteligência do espectador. (tipo o produtor Kevin Smith ir na internet e não ter a capacidade de se desculpar por ter mentido)


Esse novo He Man, não é o que eu vi quando criança, não é o que vocês conheceram, Não é o Dolph Lundgren passando vergonha, mas é um personagem praticamente novo; uma tábula rasa esperando toda uma nova geração de fãs.

Minhas únicas queixas são sobre a (falta de) personalidade do Rei Randor que cada hora decide algo diferente e sobre o peso de "dar golpes falados" (isso é Otaku total, eu sei) mas tem um dado momento que você meio que decora os golpes falados de todo mundo. Mas como a maioria de obras pra criançadinha é assim mesmo, eu acabei deixando passar, mas fica aqui a nota.


Nota: 9 "Nós temos a forçaaaaaaaaaaa!"



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