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NOVA SÉRIE "WALKER'" NÃO PARECE SABER PARA ONDE IR...



Nunca assisti a nenhum episódio da série "WALKER, TEXAS RANGER" estrelado por Chuck Norris, mas conhecendo as limitações artísticas do ator, devia haver bem pouco drama e provavelmente as investigações começavam ou terminavam com chutes giratórios e socos bem dados, especialidade de Chuck...




Assim quando anunciaram que o ator Jared Padalecki, queridinho das meninas (e de alguns meninos) da série "SOBRENATURAL" faria o papel de Chuck, desconfiei que seria uma série bem diferente. O que foi confirmado quando anunciaram que seria um drama familiar e produzido pela CW!!!




Eu pretendia escrever esta resenha desde o primeiro episódio, porém não quis ser injusto com a nova série, por esta razão assisti à cinco. Houve mudança? Sim, mas não ficou exatamente melhor...Os dois primeiros episódios chegam a ser quase insuportáveis de tanto drama! Parecia e muito aquelas novelas mexicanos do SBT. Um critico a chamou assim...


A história começa com o garboso Walker se despedindo  da esposa, que era uma ativista ecológica e que ia para algum ato ilegal. Já que Walker preparou um mapa para ela seguir e não ser pega em filmagens (!!). Dois minutos depois a mulher estava sendo assassinada e Walker ouve tudo ao vivo pelo celular...




Os clichês começam no momento em que os dois se encontram. Começam aqueles diálogos açucarados de 'já estou sentido sua falta'; 'não esqueça que hoje tem jogo com as crianças'; 'com certeza você irá perder', etc. Corta, para o tal jogo, que é interrompido pelo telefonema da mulher, que no lugar de dizer onde esta diz: "Tem algo estranho acontecendo aqui...".




Não sei se já notaram, mas o clichê dos clichês em filmes de advogados, médicos ou policiais, é qualquer atividade feita em casa: jogos, jantares e almoços, as vezes sexo ou uma DR, ser interrompida por um telefonema...


Qualquer serie dramática em que um dos cônjuges morre no inicio, sempre acaba em um dos seguintes caminhos: se o protagonista for mulher, ela sofre muito, levanta a cabeça e segue em frente por causa dos filhos...Se o protagonista for homem, acontece uma de duas coisas ou o cara se afunda na bebida ou o cara desaparece...Walker fez a opção 'B', mas sem deixar de lado a 'A'...


Walker desaparece por 3 meses, "trabalhando infiltrado" e volta a principio para ficar engolindo o choro durante quase os dois episódios inteiros...Tudo lembrava a falecida e lá vinha a expressão de choro, que ele logo engolia...Para aparecer o bar (tem uma personagem lá), ele vai beber...em pleno expediente! 




Como se não bastasse Walker tem fama de fazer tudo 'a seu modo' e 'sem seguir ordens' e sua parceira fica o tempo todo falando que ele vai estragar sua carreira com seu modo de agir, mas ela é quem extrapola. Walker só deu uma chave de braço em um cara no primeiro episódio....Como sua parceira é filha de imigrantes, fica o tempo todo repetindo que por ser uma 'pessoa de cor' (ela é branca, porem de descendência mexicana) ela tem de fazer tudo melhor...fala isto para Walker e para seu namorado...que é negro! 




O drama diminui no terceiro episódio, a partir dai a série deixa o estilo novela lacrimejante para entrar no 'módulo padrão' das séries policiais. O que quero dizer é que fica previsível para quem já assistiu a muitos seriados. Por exemplo: qualquer série em que aparece um amigo de infância, este amigo vai causar encrenca deixando o protagonista em um dilema...


Qualquer série que o cara trabalhou infiltrado, sempre tem o episódio em que os bandidos que o protagonista ajudou a prender voltam, em grupo ou individualmente...Este 'padrão' é o que os americanos gostam, não é preciso se esforçar para acompanhar a história e a série dura  mesmo com episódios 'mornos'. Mas, se você espera um pouco mais de ação...desista! 


Li em um site americano que no episódio 7 finalmente a série leva o personagem para enfrentar seu real problema, aquilo que irá conduzir a temporada ou a série. Desde os cinco minutos do episódio inicial, o que parecia ser a espinha dorsal da série era a misteriosa morte da esposa de Walker. Mas, isto fica meio esquecido, só voltando no final do episódio 5...


Esta falta de uma mitologia central deixa a série sem rumo. Deixa a série sem saber onde ir...Isto pode satisfazer aos americanos, mas sinceramente espero algo mais de qualquer seriado. Se não tem algo que desperte o interesse, para que assistir? Por exemplo, o site que falei fala de uma aparente mudança no episódio 7, mas quem disse que tenho vontade de assistir? Isto não pode acontecer em nenhuma série! 










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