Header Ads

Seo Services

ZONA DE COMBATE: DISTRAI, MAS É TOTALMENTE ESQUECÍVEL!!!



"ZONA DE COMBATE" mal estreou na programação da NETFLIX e o produtor e ator principal Anthony Mackie (Falcão, de "Capitão América"), já fala de uma continuação, que por incrível que pareça: já esta à caminho! 


Antes de assistir ao filme li uma matéria em um site americano especializado em filmes e séries, dizendo que "OUTSIDE THE WIRE (Zona de Combate, no Brasil)mostra uma versão assustadora do Capitão América". Porém, esta alegação não tem o menor fundamento, a não ser pelo fato do ator principal ter trabalhado no filme do Capitão América, seu personagem ter herdado (por enquanto o escudo) e no filme ele ter a patente de capitão...


E para por ai, já que o personagem 'Capitão Leo' , não é um ser humano  e sim uma espécie sofisticada de androide (que o filme chama de robô). Embora Steve Rogers, tenha sido modificado fisicamente com o 'soro do super  soldado', ele continuou a ser um ser humano, coisa que o 'Capitão Leo' nunca foi. 


O fato de haver planos para um continuação é fácil de compreender, porque o filme levanta várias questões e não responde absolutamente nenhuma. Como por exemplo qual era a missão do personagem Harp (Damson Indris), co-estrela do filme...




O filme até tenta passar uma visão critica das ações dos americanos em território alheio e uma lição anti-bélica, mas em nenhum momento se aprofunda nas questões levantadas, esvaziando qualquer conteúdo que pudesse ter. 


Desta forma o que temos é uma pseudo ficção científica, que se passa em um futuro não tão longínquo, que compensa a falta de profundidade com um pouco de ação bem distribuída, especialmente na parte final. Aliás, o final é um tanto complicado com relação a verdadeira motivação de Leo.


Se pudéssemos resumir o filme em poucas palavras, diríamos que se trata da velha disputa entre homens e máquinas, onde mais uma vez o homem prevalece graças a seus ideais e convicções...


A história se inicia em 2036. Há um conflito em uma região próxima a Rússia e os EUA (como sempre) resolve enviar soldados em uma 'missão de paz'. Em uma ação que se complica, o Tenente Thomas Harp acaba tomando uma decisão contrária as ordens recebidas. Ele é um piloto de drones, que nunca conheceu a guerra de perto, a não ser através das câmeras do aparelho. 




Para salvar parte do batalhão que estava preso em uma emboscada, Harp decide que explodir um veiculo que carregada lança foguetes era a atitude correta, Porém, fazer isto causaria a morte de dois soldados. Na concepção de Harp, perder dois soldados e salvar 38 era aceitável. Bem, os superiores não concordaram...


Como punição (chamada segunda chance), ele é enviado para a zona de combate, para conhecer a guerra de perto e criar empatia por aqueles que estavam no solo...Chegando lá ele é designado para trabalhar com o Capitão Leo. Que de cara lhe mostra que não é humano e sim um androide de 'quarta geração' (nas palavras de Leo)...




E ai começam a aparecer as falhas do filme. Por exemplo, Harp encontra com alguns dos homens que estavam na tal missão que não deu certo. Ele é espancado pelos soldados e parece que ele iria enfrentar problemas com eles no futuro, mas não é o que acontece. A cena acaba e os soldados evaporam! 


Por que ele foi designado para trabalhar com Leo? Nunca foi explicado. O que houve com os modelos anteriores a Leo? Não é explicado. Em que momento Leo decidiu resolver o problema da guerra por si só? Não é explicado. Por que Leo não mata Harp quando conseguiu o que queria? Não foi explicado. O que acontece com Harp no final? Não é explicado. Se Leo era o 'super soldado', como ele é derrotado por alguém que ele usou o tempo todo para atingir seus objetivos? Por que o exército queria se livrar de Leo? 


Nenhuma resposta do que perguntamos acima é dada. O filme segue um caminho durante um tempo, mas de uma hora para outra há uma mudança no rumo das coisas, que não são convincentes ou possíveis de se entender plenamente. Qual a lógica de se concluir que matar milhões de pessoas nos EUA, iria diminuir o sentimento bélico do mundo? Em meio a isto tudo, existe um terrorista perigosíssimo: Viktor Koval. Que nada mais é do que uma desculpa para que a histórias mau amarrada ocorra. Ele aparece por alguns minutos no final do filme, em uma cena desnecessária (mas, bem feita)...




Enfim, o filme prende a atenção (mesmo porque a história é bem confusa), e até diverte (no sentido de distrair). Mas depois que termina, dificilmente você volta a pensar nele.  Não há nenhuma mensagem ou fato marcante. Não há de fato uma 'versão maligna do Capitão América'. Só um filme mediano, com personagens rasos e sem carisma...










Nenhum comentário