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OPINIÃO: THE STAND - EPISÓDIO 1 - ERA PARA DEIXAR COM MEDO? OU MATAR DE TÉDIO?



Conforme declaração dada há alguns anos, THE STAND (Dança Macabra, no Brasil) seria o livro preferido de Stephen King (claro, que isto pode ter mudado). Mas, entre os fãs, continua sendo. Assim a CBS anunciou com certo alarde sua intenção de lançar uma minissérie adaptando o livro...


King sempre teve opinião negativa sobre as adaptações de seus romances para filmes e séries, somente recentemente ele deu declarações nomeando algumas que contam com sua aprovação, entre elas a anteriormente renegada de "O ILUMINADO"...


Desde 2014 há planos de uma adaptação, porém os planos eram para um filme produzido pela Warner Bros Pictures e a CBS Films. Mas como sempre acontece, a coisa foi sendo adiada, adiada, até que em 2018, transformou-se em uma minissérie de 10 episódios produzidos pela CBS all access. Após o roteiro estar pronto, os 10 episódios, viraram 9...


E agora finalmente o primeiro episódio foi disponibilizado. Antes um pouco, como é costume de algumas produtoras nos EUA, alguns episódios foram enviados para críticos selecionados, que assistiriam e emitiriam sua opinião no lançamento...


Um destes críticos resumiu os 6 episódios como 'cansativos'...Isto já me deixou um pouco com 'o pé atrás', porque já houve uma outra adaptação em minissérie em 1994, que foi um fiasco, massacrado pela critica e publico (era realmente ruim...).


O livro "Dança Macabra" (THE STAND) de fato é bom em sua primeira metade. Todos os fãs de King sabem que para finais, ele não é lá estas coisas. O livro caminha muito bem, com um King inspiradíssimo, até um pouco mais da metade (tem mais ou menos 600 páginas), que é quando ele coloca os personagens discutindo a reedição da Constituição americana com algumas alterações...


A partir dai o livro se perde completamente, até que em certo ponto o foco volta ao tal conflito entre o bem e o mal. Mas o estrago já estava feito, King já tinha perdido a inspiração (ou mais provavelmente já estava escrevendo outro livro) e fez um final bombástico, mas anticlimático com relação ao seu inicio...


E isto se refletiu na minissérie de 1994. O que se retirou do livro ficou sem coesão, resultando em uma série perdida e sem emoção. Com base nesta minissérie e no próprio livro que serviu de base, não consegui esperar grande coisa da nova série. O que me fez assistir o primeiro episódio sem grandes expectativas...


O episódio começa com uma narração em off, falando sobre os terríveis acontecimentos que culminariam numa batalha final entre o bem e o mal...Uma narrativa em off no inicio já funcionou em várias séries e filmes e não faz feio em THE STAND...




A partir daí a história é contatada em idas e vindas no tempo. Por exemplo, já começa com o personagem Stu Redman (um dos principais) sendo interrogado em uma instalação militar. Também temos Harold Lauder (outro dos principais, mas bem chatinho), sua obsessão por Franie Goldsmith, sua ex-baba...


Assim a história fica ora depois da pandemia, ora antes da pandemia. E se consegue resumir, não exatamente de forma eficiente, boa parte do inicio do livro em 59 minutos. O problema é que, isto não acontece de uma forma interessante. Não adianta reunir bons atores e colocar a história sem um sentido...


Depois de muito blahblahblah com idas e vindas no tempo, uma das personagens introduz Mãe Abagail (não esta escrito errado), que lhe diz que ela tem de ir para um lugar no Colorado. Enquanto isto temos personagens entrando e saindo tão rápido, que não entendemos porque alguns deles começam situações que não vão a lugar algum...




Depois de acompanharmos alguns fatos do passado e do presente de Harold, quase no final do episódio ficamos conhecendo a contrapartida de Mãe Abagail (Whoopi Goldberg): RANDAL FLAGG (Alexander Skarsgàrd), que é o mal encarnado da série...e que convida Harold para viajar para o oeste, para a cidade da perdição, dos jogos e da prostituição: Las Vegas...




Enquanto isto Stu, que havia sido transferido para  uma instalação ultra secreta e de segurança máxima, consegue sair com a ajuda de um General (que se mata). A pandemia matou 99% da humanidade, e Stu é um dos felizardos imunes à doença (assim como os citados anteriormente e outros que aparecerão...).


A história é interessante, pelo menos até começar o conflito entre os dois grupos. Mas, a condução como já disse é muito monótona e sem emoção. Não dá vontade de saber o que vem a seguir ou quem vai vencer...


Porém, pode ser que após os 6 primeiros episódios (que foram assistidos por aquele critico que falei) a coisa melhore. Afinal, a minissérie introduz algumas mudanças em relação ao livro, como por exemplo o envolvimento de Flagg na pandemia em si...Também temos informações que King e seu filho Owen mudaram o final da história, provavelmente com relação a condução, já que o bem sempre vence o mal...







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