“Greyhound – Na mira do inimigo”, novo filme de Tom Hanks, mostra algo que nunca vimos sobre a Segunda Guerra Mundial – O terror da travessia do Atlântico Norte!!!
Boa noite a todos!!!
Para falar sobre o novo filme de Tom Hanks, “Greyhound – Na mira
do inimigo”, temos que ver qual era a situação do filme em um aspecto histórico.
Após o ousado e bem sucedido ataque a Pearl Harbour feito
pelos japoneses, os americanos, não tiveram opção, a não ser entrar em guerra
contra o Japão, e de quebra com a Alemanha e a Itália.
Antes da declaração de guerra, os americanos ajudavam com
remessas gigantescas de suprimentos para os aliados ingleses, haja vista que a
Europa Continental estava sob o julgo alemão, bloqueava todos os acessos aos
recursos essenciais ao esforço de guerra inglês, único governo ainda a lutar
contra os Nazistas.
Hitler ordenou um cerco marítimo às Ilhas Britânicas, com
navios de guerra e, principalmente, os temíveis U-boats, os submarinos mais
poderosos e mortais da história. Graças aos mais de 900 U-boats, milhões em
tonelagens e mais de 70 mil mortos foram perdidos nesta mortal travessia.
Apesar de ter durado até o fim da guerra, esses ataques alcançaram o auge entre
1940 e 1941. A partir da entrada dos americanos e canadenses na guerra, graças ao apoio de aviões de patrulha aliados, e da poderosa
frota militar americana, essa ameaça pôde ser enfrentada. Ao final da Guerra,
dos mais de 900 U-boats, menos de 150 sobreviveram.
Vejam o trailer...
Bem, após este resumo, falemos do filme, ou melhor, deixarei um amigo falar dele:
Ontem vi Greyhound. Excepcional, eletrizante, mas... Para aqueles que não viram, praticamente, todas as cenas externas foram desenvolvidas com uso de fundo verde e a posterior inserção de CGI. Resultados bons. Mas em algumas cenas do convés do destroyer, um vento danado, mar revolto e... Nada de um fio de cabelo se mover. Caramba, não tinha um daqueles ventiladores gigantes para dar uma sensação de ventania e deslocamento a alta velocidade num mar revolto? Desculpem, mas sou chato. Filme muito bom. Um dos melhores filmes sobre eventos da Segunda Guerra. Tom Hanks e o elenco, simplesmente fantásticos.
Este comentário, feito pelo meu colega de grupo de Whatsapp,
Armando Gomes Alves, expressa exatamente o que achei do filme!!!
E continua a postagem:
..., eu daria uma nota 9.3. Esse detalhe que eu mencionei, é absolutamente absorvido. O roteiro é muito ágil e entrega exatamente a experiência que precisa entregar. Ponto. A atuação do elenco é soberba. Os Efeitos especiais são honestos, nada de extraordinário. Ainda penso, que certos efeitos práticos, dariam uma ênfase melhor. Mais é a surpresa do ano. Uma pena, não poder ver este belo espetáculo no cinema. Eu acredito que o filme arrecadaria tranquilamente entre 450 a 500 milhões. Isso com propaganda boca a boca.
Como podem ver, ávidos e curiosos leitores, o nobre Mestre
Armando disse tudo. Este filme é uma grata surpresa para mim e para aqueles que
curtem uma boa narrativa não contada da Segunda Grande Guerra Mundial.
Baseado no livro de C.S. Forester, “The Good Shepherd”,
publicado em 1955, Narra as desventuras de um experiente capitão em sua
primeira travessia de escolta multinacional, na terrível travessia entre os EUA
e a Inglaterra, através do selvagem Atlântico Norte, onde matilhas de U-boats “Lobo
Cinzento” estão prontas a atacar e destruir este comboio.
Dirigido por Aaron Schneider, produzido por Gary Goetzman,
com roteiro do próprio Tom Hanks, estrelas como Stephen Graham e Elisabeth
Shue, o filme está em cartaz no canal streaming AppleTV Plus.
Divirtam-se, e curtam mais uma boa história não contada da
2ªGuerra Mundial.
Agradeço a colaboração do nobre mestre Armando Gomes Alves nesta matéria.
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