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RELEMBRANDO: O ESCONDIDO (THE HIDDEN) - FICÇÃO Á MODA DA DECADA DE 80...

Ninguém pode negar que os anos 80 foram ricos em filmes de ficção científica, também não se pode negar que nem todos tinham excelente qualidade. Para piorar as coisas, as informações sobre filmes eram escassas e quando vinham eram DEPOIS do lançamento...

Sempre fui curioso com relação a filmes e seriados e sempre aproveitava para saber algo antes de sua chegada. Assim, acabei 'tropeçando' com uma reportagem (não existiam 'postagens' ainda), sobre o Festival de Cinema Fantástico de Avoriaz. A reportagem falava sobre um filme premiado e sobre como inovava o genero ficção cientifica...

Fiquei curioso e na expectativa de assistir ao filme tão recomendado. O filme se chamava: "O Exterminador do Futuro". Não preciso dizer que adorei, assim quando entrei em contato com outra nota, sobre outro filme, que também venceu o Festival, não tive dúvidas: fui assistir! 

Desta vez o filme era "O Escondido" (The Hidden), o ano era 1987. Nada de robôs vindos do futuro, com missão de assassinar a mãe do futuro líder da resistência. Não, desta vez era um tema já usado no passado, mas que sempre funcionava e ainda funciona...

O tema é a boa e velha substituição...Um ser alienígena, vem à Terra e 'toma o corpo' de um ser humano. "Invasão?" Nada disto! Trata-se da velha história de perseguição por vingança, muito comum nos filmes de faroeste, mas aqui aplicado a um alienígena...

Temos dois alienígenas que resolveram aparecer por aqui em nosso lindo planeta. Um deles é uma espécie de meliante espacial o outro é um representante da lei, cuja família foi morta pelo vilão...Curiosamente, somente o nome do alienígena 'do bem' é revelado: Alhague.


A história começa com um assalto a um banco. Um homem de nome Jack DeVries, sem antecedentes criminais, de uma hora para outra começa a cometer vários crimes, inclusive assassinatos a sangue frio (na cena inicial do assalto isto fica bem claro). 




Fica claro para nós expectadores que o assaltante tem gostos peculiares: como carros possantes (em especial Ferraris) e de rock pesado. Também fica evidente que ele é um homem diferente dos demais, pois leva vários tiros sem se deter...


Após capturado e levado ao hospital, entra em cena o segundo protagonista: o agente especial do FBI Lloyd Gallager (Kyle MacLachlan, recém saído de "Duna" e que ficaria famoso pela série "Twin Peaks"), que posteriormente descobrimos tratar-se de um policial alienígena de nome Alhague...




Claro que Lloyd se oferece para ajudar no caso que a policia tem nas mãos. Assim como DeVries, outras pessoas sem antecedentes, começam a agir de forma violenta e a cometer crimes. A coisa se espalha até atingir ao tenente John Masterson, superior do Detetive Beck, e ao Senador Holt, candidato a presidente dos EUA. 


Cabe a Lloyd e ao Detetive Thomas Beck (Michael Nouri), deter o alienígena antes que ele se torne o presidente...




Claro, que assistido hoje, o filme pode parecer 'tosco', com efeitos especiais que deixam a desejar. Mas, para a época, os efeitos eram de 'ponta' embora não exatamente novidade. Mesmo a história não perde com o tempo, pode parecer familiar, se considerarmos os vários filmes de gêneros diferentes que aproveitaram o mesmo enredo. 


Uma curiosidade dos efeitos é no momento da transferência do alienígena de um corpo para outro. A cena é bem 'nojenta' e foi realizada com o velho e bom 'stop motion'...




Outra curiosidade, e esta um tanto embaraçosa, é a participação da atriz Claudia Christian, a inesquecível Ivanova da série "Babylon 5". Ela é uma das pessoas que recebem o 'alienígena do mal' em seu corpo...



Sua personagem é Branda Lee, uma stripper. Ela aparece dançando de uma forma nada sensual, mas tem coisa um pouco mais embaraçosa. Quando é tomada pelo alienígena, o alien só havia entrado no corpo de homens e descobre...como direi...huummm, as diferenças anatômicas dos gêneros humanos. O alien se encanta em especial...bem...ééé... com os peitos da garota! 




Enfim, observado que se trata de um filme da década de 80 e por isto tem suas limitações, é um bom filme e ainda é capaz de prender a atenção do telespectador. E com certeza, é bem superior à muitos filmes trashs que são exibidos ainda hoje...













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