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MEMÓRIA MAGAZINE: O MÁSKARA (The Mask) 1994


Neste post vamos falar sobre “O Máscara”, este interessante personagem da Dark Horse Comics dos anos 80 que tornou-se muito popular na década de 90 (e até os dias de hoje) graças a deliciosa comédia que fez sucesso nas telonas, dirigida por Charles Russell e que trouxe o caricato Jim Carrey em um de seus melhores momentos como o comediante. Continue lendo e saiba um pouco mais sobre esta divertida produção e também sobre este insólito personagem.



Sinopse: Em Edge City vive Stanley Ipkiss (Jim Carrey), um cara decente que trabalha em um banco mas é socialmente desajeitado e sem muito sucesso com as mulheres. Após um dos piores dias da sua vida, ele acha no mar a estranha máscara de Loki, um deus escandinavo. Quando Stanley coloca a máscara, se transforma em O Máskara, um ser com o rosto verde que possui a coragem para fazer as coisas mais arriscadas e divertidas que Stanley receia fazer, inclusive flertar com Tina Carlyle (Cameron Diaz), a bela e sensual cantora que se apresenta no Coco Bongo, a discoteca do momento. O Máskara tem velocidade sobre-humana e um humor não-convencional e, enquanto isto, o gângster Dorian Tyrrell (Peter Greene), que namora Tina, se esforça para destruir o Máskara e se apoderar da máscara para usar seus poderes para o mal.

TÍTULO ORIGINAL: THE MASK
ESTADOS UNIDOS , 1994
DURAÇÃO: 101 MIN.
GÊNERO: Comédia
ESTRÉIA: 29 de Julho de 1994
DIREÇÃO: Chuck Russell
ROTEIRO: Michael Fallon, Mark Verheiden, Mike Werb
FOTOGRAFIA: John R. Leonetti
MONTAGEM: Arthur Coburn
MÚSICA: Randy Edelman
FIGURINO: Ha Nguyen
ESTÚDIO: New Line Cinema
PRODUÇÃO: Robert Engelman
ELENCO: Amy Yasbeck, Cameron Diaz, Jim Carrey, Nancy Fish, Orestes Matacena, Peter Greene, Peter Riegert, Richard Jeni, Tim Bagley.

Em 1989, Mike Richardson e Todd Moyer da Dark Horse Comics, abordaram a New Line Cinema sobre a adaptação da história em quadrinhos 'The Mask` para um filme. Inicialmente planejando criarem uma nova franquia de terror. Porém, a New Line Cinema ofereceu a tarefa de dirigir o filme para Chuck Russell (diretor de Queima de Arquivo, com o Arnold Schwarzenegger), que considerou a violência dos quadrinhos desanimadora, e queria que o filme fosse menos sombrio e mais divertido do que o material original.  Daí, após alguns anos e muitas reformulações nasceu nas telonas o personagem divertido que conquistou nosso imaginário.

O filme foi o sucesso avassalador, arrecadando 351 milhões de dólares nas bilheterias. Não bastasse isso, foi este filme que lançou Jim Carrey ao topo do estrelato, quando no mesmo ano protagonizou os sucessos: Debi e Lóide, e Ace Ventura. O longa também deu destaque a uma outra atriz, que faria muitos filmes de sucesso em seguida: Cameron Diaz, que na época tinha 21 anos e nunca havia atuado antes. O sucesso foi tamanho que desde então a atriz emendou vários outros filmes de sucesso, como por exemplo: Quem Vai Ficar com Mary e As Panteras.


"The Mask: The Animated Series" foi o título da série animada de televisão baseada no personagem do longa de 1994 e assim como este, com alguns elementos das HQs do personagem: "The Mask" da Dark Horse. este desenho animado chegou a três temporadas com um total de 54 episódios, entre os anos de 1995 a 1997, e seu sucesso inspirou uma série de quadrinhos intitulada: "Adventures of The Mask", desta vez mais voltadas para o público infantil, e que traziam o Máskara com uma personalidade de "herói arteiro", diferente das primeiras histórias da Dark Horse.

John Arcudi, criador do Máskara nos quadrinhos, escreveu dois episódios do desenho animado.

A série foi apresentada primeiro nos sábados de manhã da CBS Kids, depois foi transferida para o Cartoon Network. Também teve exibição semanal na CBS.

No Brasil, a série passou na Rede Globo dentro do Angel Mix, Bambuluá e TV Globinho e depois no SBT. E, em 1998, foi tema de Tazo, ganhando tazos temáticos e o famoso “pega-tazo”.



Os episódios funcionavam como uma espécie de sequência, focando nos personagens principais do filme: Stanley Ipkiss, Peggy Brandt, e Charlie Schumacher, além do antagonista, Dr. Pretorius, um ciborgue cientista do mal, que ocasionava os problemas os quais Stanley e o Máskara deveriam resolver.

O desenho tinha suas particularidades, como o fato de que a máscara funciona a todo momento. No filme, pelo fato de a máscara ser ligada a Loki, o deus nórdico da trapaça e das travessuras, ela só funciona à noite. Os personagens foram adaptados para encaixar melhor na animação, e os episódios, claramente, eram mais infantis.


Ainda em 1995, também para aproveitar o sucesso do filme, uma vez que nos anos 90, os sucessos do cinema duravam mais tempo, o Máscara chegou para seus fãs donos de Super Nintendo. Totalmente baseado no filme, o jogo ficou bastante conhecido entre a criançada por dois motivos: era o Máscara claro, e sua dificuldade absurda.
Desenvolvido pela Black Pearl Software, o game foi distribuído pela THQ.



Apesar do sentimento de frustração causado por suas limitações, The Mask entrega o que promete: Fidelidade ao filme (algo que para a época surpreende!), algumas boas músicas da trilha sonora referentes a momentos específicos do filme – como no Coco Bongo, última fase do jogo –, os movimentos do personagem foram muito bem elaborados e as animações estão exatamente iguais às do filme. A jogabilidade também é outro aspecto positivo. Em poucos minutos o jogador já está familiarizado com os controles e com a “física” do jogo sem maiores problemas.

As habilidades do Máskara no game são as mesmas do filme: Ele pode socar os inimigos com luvas de boxe, quebrar suas cabeças com um martelo, estourar seus ouvidos com uma buzina com a mensagem “Aperte-me com carinho”, fusilá-los com uma infinidade de metralhadoras, ou simplesmente ferí-los com o redemoinho, que é a marca registrada do personagem.
Durante o jogo, é possível encontrar vários M, estes servem para recarregar a energia do Máskara, que é gasta quando se usa tais golpes. Só é possível ter, no máximo, 500 M’s, se você já tem 500 M’s e coletar mais, seu total continuará em 500.


Finalmente vamos falar um pouco sobre o personagem de HQ que deu inicio a toda essa aventura. "The Mask", no Brasil: "O Máskara ou Máscara", foi criado por Mike Richardson e Mark Badger em 1987, estreando na revista "Dark Horse Presents #10". Porém diferente da versão cinematográfica e da televisiva, as histórias são muito mais sombrias e violentas.

As histórias nas HQs, giram em torno de uma máscara vudu (diferente do filme, onde é uma máscara viking), a cada história ela é usada por alguém diferente, sendo o primeiro usuário Stanley Ipkiss. A máscara é uma relíquia simbiótica encontrada no continente africano, que impregna qualquer usuário com a fictícia realidade mágica e impermeabilidade física, bem como evitar possíveis inibições psicológicas, permitindo realizar os seus objetivos mais desejados sem ter medo das consequências. o Máskara foi concebido como uma combinação entre os personagens de quadrinhos The Joker (Coringa) e o Creeper (Rastejante) de Steve Ditko e também na história "O Médico e o Monstro (Dr. Jekyll and Mr. Hyde)" de Robert Louis Stevenson (1886).


Em todas as versões do personagem, as histórias giram em torno de uma máscara mágica que dá poder ilimitado a seu usuário e também a remoção de todas as inibições sociais pessoais, fazendo com que o usuário se torne insano. Há ainda a transformação na aparência caracterizada por uma boca grande de dentes enormes e uma cabeça grande e verde. O título dos quadrinhos originalmente se referia somente à máscara em si, e não à "transformação" no personagem de cabeça verde. No início das histórias, o personagem era conhecido como "Big Head", e somente após o filme de 1994 é que o personagem ficou conhecido como "O Máskara" ("The Mask").

Nas HQs várias pessoas usaram a máscara, e curiosamente um dos personagens que mais usou a "violência cômica" típica dos desenhos animados de Tex Avery, foi o Tenente Kellaway, que nos quadrinhos protagonizou a famosa cena dos animais de balões e a metralhadora, e que no filme acabou sendo feita pelo próprio Stanley Ipkiss. Outro detalhe é que nos quadrinhos originais Stanley também chegou a pensar em se tornar um super herói, porém antes disso decidiu se vingar de seus desafetos. Mais tarde nessa mesma história em quadrinhos ele volta a pensar em se tornar um herói, mas percebe que esqueceu de se vingar de uma pessoa, e novamente decide deixar isso para depois, mas com isso acabou perdendo o controle sobre a máscara. Na primeira história "Who's Laughing Now", acontece exatamente uma mesma cena que foi adaptada para o filme, onde Stanley se dá conta de seus poderes, e diz que com eles ele poderia ajudar pessoas e combater o crime, porém logo em seguida ele se lembra dos dois mecânicos que o enganaram, e diz: "But first..." ("Mas primeiro..."), frase que acabou se tornando um bordão frequente na série animada.


E já finalizando, temos o menos importante de tudo que já foi dito acima,  dez anos depois do longa de 1994, já sem Jim Carrey aconteceu este horrendo: "O Filho do Máskara (Son of the Mask)".
A trama desta continuação é centrada em Tim (Jamie Kennedy), um desenhista atrapalhado que acaba encontrando a máscara do deus nórdico Loki (Alan Cumming) por acidente. Um dia, usando a máscara, Tim vai para cama com a esposa,Tonya (Traylor Howard), e seu filho nasce com os poderes da máscara. Isso os coloca na mira de Loki, que está em busca da máscara a mando do pai, o deus Odin (Bob Hoskins), e vê no bebê uma ameaça.
Infelizmente. não sou capaz de elogiar esta produção. O elenco é pobre, o roteiro é horrível e se a idéia era fazer algo para o publico infantil, como muitos defendem, nem assim é assistível.
Sinceramente? A vontade era de não falar absolutamente nada sobre este acidente cinematográfico.



O FILHO DO MÁSKARA (Son of the Mask)
EUA :: 2005
Direção de Lawrence Guterman
Roteiro de Lance Khazei
Elenco: Jamie Kennedy, Alan Cumming, Bob Hoskins, Traylor Howard, Ryan Falconer, Liam Falconer, Steve Wright, Kal Penn e Ben Stein
Distribuição New Line/PlayArte
Duração: 86 minutos.


CURIOSIDADES:
  • O orçamento de O Máskara foi de US$ 18 milhões, sendo que o filme arrecadou nas bilheterias US$ 119 milhões no mercado interno e mais de US$ 350 milhões em todo o mundo.
  • The Mask foi o segundo filme de "super-herói" de maior bilheteria da década de 90, logo atrás do Batman de Tim Burton.
  • Na versão em DVD de O Máskara há um prólogo, ocorrido no século XI, que mostra a chegada dos vikings à América e como eles deixaram a máscara de Loki no local.
  • Originalmente, Tina Carlyle seria interpretada pela atriz Anna Nicole Smith, mas os produtores se encantaram com a beleza da então modelo Cameron Diaz e decidiram apostar na loira.
  • Para gravar O Máskara, Jim Carrey recebeu 450 mil dólares, um valor mais modesto se comparado aos 7 milhões que recebeu na produção seguinte: Debi e Lóide. A quantia foi menor pois Jim Carrey assinou o contrato antes do sucesso de Ace Ventura. 
  • Jim Carrey foi procurado diversas vezes para interpretar o personagem novamente. Em todas, ele recusou chegando até mesmo a negar uma quantia de 10 milhões de dólares para retornar.
  • Em uma das cenas mais icônicas do filme, vemos Carrey dançar com Diaz no clube Coco Bongo. Agora, acredite se quiser, o ator acabou comprando a marca e abriu uma danceteria com o mesmo nome e design no México. Até hoje funciona, oferecendo shows típicos de Las Vegas, além de ser um ponto turístico e um local de encontro para fãs do filme.
  • Em novembro de 2019, de acordo com informações obtidas pelo site We Got This Covered, a Warner Bros. planejava trazer o Máscara de volta. No entanto, não há mais informações sobre essa possível produção. A boa notícia é que Jim Carey se manifestou positivamente em relação a idéia proposta. "Sobre O Máskara, pessoalmente, acho que só dependeria de um cineasta. Depende realmente de um cineasta. Eu não quero fazer isso apenas por fazer. Mas eu só faria isso se fosse com algum cineasta visionário e louco. Com certeza", declarou o ator. 
  • Ainda em 2019, em entrevista à Forbes o criador do personagem, Mike Richardson, afirmou que tinha interesse em reativar a franquia, mas agora com uma protagonista mulher.
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