"Bem, eu acho que é interessante que no início dos filmes, ele desenvolveu um relacionamento com uma garota que fisicamente não poderia ser tocada. Estou me referindo ao seu relacionamento com Vampira, interpretada por Anna Paquin. E no terceiro, que não fiz, Homem de Gelo desenvolve um relacionamento com Kitty Pryde, que mantive esse conceito em Dias de um futuro esquecido. Outra coincidência, porque Ellen Page recentemente revelou ser gay. Então, tudo acaba soando meio engraçado. Só que mais importante é lembrar que nas histórias em quadrinhos, você lida com diversos universos paralelo. Ou seja, em uma encarnação um personagem pode voar, em outro pode ser maligno e em outro pode ser gay ou hetero. Mas nesta encarnação, eu estou me divertindo com a ironia de tudo isso e como se relaciona com os meus filmes. Estou muito feliz dessa ideia estar sendo explorada". E diretor lembra que em X-Men 2, Bobby tem uma conversar como essa ao "sair do armário" para falar do seus poderes aos seus pais, como uma analogia a questão da Homossexualidade na sociedade. "Como um gay ou bissexual, que é o meu caso, eu não sei se estava pronto para lidar com esse tema naquela época. E isso sempre foi algo muito específico sobre os X-Men, que dizem respeito à comunidade LGBT. Você nasce em uma família ou um bairro, que você não se identifica. Uma pessoa de uma determinada religião ou raça é nascida em uma comunidade de fé semelhante ou atributos físicos parecidos. Mas uma pessoa LGBT é nascida em um mundo não especificado para elas, assim como os X-Men. Onde os pais, irmãos e irmãs podem não ser mutantes. E eles se sentem um tipo particular de solidão. Eu sempre senti que fazia sentido incluir isso no universo dos quadrinhos. Eu sei que Estrela Polar é gay reconhecido a vários anos atrás, mas ter um personagem ainda mais famoso, dá uma conotação maior para causa.
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